Close

sexta-feira, abril 19, 2024

Diversos

O Mistério de Sírius

8 de abril de 2018

O Mistério de Sírius

 

 

O   pesquisador americano Robert K. G. Temple, especialista em sânscrito da Universidade da Pensilvânia, em
Filadélfìa, publicou um livro tão complicado quanto fascinante: The Sirius Mystery (0 Mistério de
Sírius). Nesse livro, ele defende a tese de que o planeta Terra foi no passado visitado pelos habitantes de Sírius.

 “Quando   comecei a trabalhar, aprofundando-me no assunto, essa questão já fora postulada nas tradições de
uma tribo africana, os dogons , que vivem no Mali, região do antigo Sudão francês. Os dogons possuíam dados tão
incríveis a respeito da estrela Sírius que me senti forçado a examinar as infórmações deles. Sete  anos  mais tarde,
em 1947, consegui provar que os dados dos dogons têm mais de 5 mil anos de  idade, fazendo parte também do
conhecimento  dos  egípcios  nos tempos pré-dinásticos. Também provei que os dogons descendem cultural e
biologicamente daqueles egípcios”.

De acordo com a doutrina  secreta  desta  tribo,  nosso mundo terrestre surgiu da Constelação de Sírius. Não de
Sírius propriamente dita, mas de uma estrela pequena e branca, próxima dela. De acordo com os sábios dogons,
essa estrela é a menor de todo o cosmos, e também a mais pesada. Eles acreditam que a terra ali consiste em  algo
chamado por eles de sagolu, que significá ao mesmo tempo terra podre e metal. Essa substância brilha um pouco
mais que o ferro, e é tão imensamente pesada que um grão dessa matéria tem o rnesmo peso de 480 burros
carregados de trigo.

Dessa estrela, flutuando em um ovo dourado, veio Amma, que criou a Terra. Mais tarde, Amma mandou  os
nommos  para  nosso mundo. Nommos são seres anfíbios, capazes de movimentar-se na água ou na terra, e são
chamados “mestres”. Eles chegaran em uma espaçonave  cuja  descrição  lembra muito as descrições atuais dos
UFOs.

Para os dogons, a estrela mais importante dos céus é a pequena estrela perto de Sírius, de onde vieram seus deuses
Amma e os nommos. Eles a chamam Po Tolá . Po é o nome de um  grão de cereal oriundo da nascente  o rio
Niger e que possui  um peso muito grande  em relação ao seu tamanho; Tolo quer dizer estrela.

 Tudo isso já seria bastante inte-ressante, não fossem os demais atributos de Po Tolo, que são simpIesmente
estonteantes.

1     –    Existe realmente uma estrela desse tipo na Constelação de Sírius, chamada de Sírius B pelos
astronomos.

2     –    Ela pertence à categoria das estrelas anãs   —  estrelas implodidas   —    descoberta por Clark em 1862,
não através de observações diretas, mas por meio de cálculos matemáticos .

3     –   Sírius B, o Po Tolo dos dogons, é 1000 vezes menos luminosa do que Sirius A ; e sua massa é 36 mil
vezes mais pesada que a do Sol e 50  mil vezes mais densa do que a água . Seu diâmetro é de 39 miÌ qüilometros ,
mas  ela  contém a mesma quantidade de matéria que uma estrela normal com um diâmetro de 1.296.000 km.
Uma caixa de fósforos cheia de matéria de Sirius B pesaria no mínimo uma tonelada . . .

4    –    Sírius B gira ao redor de si mesma e , a cada 50  anos, dá uma  volta ao redor de  Sïrus A , descrevendo
uma elipse. Como os dogons  não conheciam as leis de Kepler,  eles não tinham como saber deste  fato. E, no
entanto, eles sabiam.

5     –     0 mais espantoso é que Sírius  B é  totalmente invisível a olho nu.  Ela pode ser vista através de um
te!escópio de 320 milímetros, já que  se encontra a apenas 11 segundos  de Sírius A.   A doutrina religiosa secreta
dos  dogons a respeito de uma estrela invisível e com atributos incomuns é  uma tradição “impossível”.

No entanto, ela existe. . .

Os sacerdotes dogons veneram   Po Tolo, ou Sírius B, com o mais   profundo respeito. Eles fazem desenhos do seu lugar no céu e na Constelação de Sírius; determinam, tam bém com desenhos, os movimentos  de Sírius A e B. Tudo isso faz parte  de uma sabedoria secretissima e sagrada, junto  com a gênese de Po Tolo, de onde veio
Amma, a divindade suprema, e mais tarde os nommos  anfíbios,  mestres mandados  por Amma. Essa doutrina domina  todo o pensamento religioso dos  dogons, para quem o número 50,  número de anos que Po Tolo precisa para girar ao redor de Sírius A,  é também a quantidade dos nommos  e o núcleo do seu calendário .

Os  conhecimentos dessa tribo  “primitiva” a esse respeito são tão  incríveis que somos  levados  a esquecer que eles
possuem outros conhecimentos  de astronomia, tão  “impossíveis” quanto eles sabem de Sírius.

Eles sabem, por exemplo, que os   planetas giram ao redor do Sol  não ao redor da Terra. Eles  conhecem 4 luas de
Júpiter bem como o  anel de Saturno, fenômenos impossíveis de serem registrados a  olho nu. Mas o que faz os
astronomos perderem  a fala é que essa tribo africana sabe que a Terra faz parte  da  Via Láctea e que  existem
outras galáxias espiraladas no universo.

Mais: os dogons dizem que o  movimento das estrelas é  comparado ao fluxo do sangue no corpo humano. Isso
significa simplesmente   que eles conhecem a circulação do sangue , fenomeno descoberto por Harvey apenas no
século 17 . Indo além , eles conhecem a função do oxigenio  nesse processo:

“0 sangue no corpo corre pelos orgãos que se encontram no ventre  . . . ” . Eles diferenciam o sangue aguado , que
contem oxigenio do sangue oleoso, que contém o gás carbônico.

 

O conhecimento do cosmos, porém, é sempre o mais importante:

“0s mundos ao redor das estrelas que se movimentam em forma de espiral(como a Via Láctea) são universos habitados” – afirmam os dogons. “Foi Amma quem deu forma à Terra,  criando  os  seres vivos. Também em outras terras existem seres vivos como na nossa” . Eles sabem  tudo  sobre  a  estrutura  do nosso sistema solar e
que a Terra gira  em  torno  do  seu  próprio eixo . . .

Temp1e enfatiza sempre que  se trata de uma sabedoria secreta. Colocar os iniciados  a par desses segredos
corresponde àquilo que imaginamos dos mistérios antigos. A idéia central era de que essa sabedoria tinha que   ser conservada. 0 mundo só podia continuar rodando e  o ser humano continuar vivendo, se um  grupo de sábios conservasse a  recordação das nossas origens e o conhecimento  dos  segredos cósmicos.

Os dogons conseguiram conservar a mitologia em seu estado mais puro. Mas  Temple achou improvável que  esse
povo, habitando a nascente do rio Níger, houvesse contatado com visitantes interplanetários na sua pré-história. A
cultura   —   afirma Temple   —   é um fenomeno dinamico que faz com que as tradições se modifiquem
continuamente para, em um dado momento, perder sua forma original ou ficar irreconhecivelmente distorcida.

O conhecimento oculto, conservado em seu estado puro pelos dogons, conservou-se assim fossilizado porque
intocado por outras culturas fortes. Esse conhecimento chegou  até  os  dogons  em  um período da sua
pré-história.

Mas ele veio de fora, afirma Temple.

Esse “fora” deveria ser um lugar determinado, onde ele se originou, mas onde a sua forma pura e seu sentido
ficaram parcialmente encobertos por outros desenvolvimentos mitológicos. Porém, essa mitologia não se perdeu.
Possivelmente ela formava, no seu lugar de origem; o núcleo de mistérios ocultos   —   somente conhecidos por
seus mais altos sacerdotes   —   cujo conteúdo jamais foi escrito sobre material algum, perdendo-se para as
gerações futuras e os arqueólogos quando a cultura em  questão  entrou  em declínio.

Assim, o conhecimento secreto permaneceu secreto. Mas Robert Temple  conseguiu  encontrar  sua verdadeira origem :

“Sabemos muito sobre as nossas civilizações antigas. Essas mitologias não estão baseadas em uma sabedoria primordial, cásmica, conservada em uma forma velada ou simbólica?”

Temple  pensou  primeiro  no Egito. Principalmente por causa do nome do deus da Criação dos dogons, Amma, muito parecido com o deus egípcio Amon. Mas existiu um motivo  mais importante pará ele pensar no Egito. É que na mitologia dos egípcios, em sua relação com o cosmos, Sírius – também chamada Sothis ou Estrela do
Cão, é identificada com Ísis   —   tem um papel muito importante.  Sírius  não  aparece acima do horizonte
durante 70 dias do ano. No período em que ela se encontra invisível, Ísis, segundo os antigos  egípcios,  reside  no
submundo. 0 dia em que  ela aparece é um momento importantíssimo para o Egito: o nível do rio Nilo começa a
crescer, marcando o primeiro dia do seu calendário.

Os egípcios construíram muitos templos para comemorar o aparecimento de Sírius/Ísis. Nesses templos (como,
por exemplo,  o de Dende-rah), os raios da estrela nascente foram captados através de um túnel construído a
partir dc cálculos absolutamente exatos de maneira que  ela, como um holofote, iluminasse o altar, que se
encontrava na mais completa escuridão.

Ao  escrever  sobre  a  tradição egípcia, Plutarco disse que Ísis tinha  uma  irmã,  a  deusa  Nephtys. Ísis
simbolizava a luz da Criação, e Nephtys, a escuridão. Os seus reinos foram  separados  um  do  outro por um
círculo horizontal de nome Anúbis, simbolizado por um deus com cabeça de cachorro (algumas vezes por um
chacal), cuja tarefa é proteger  Ísis  como  um cachorro fiel. Neste ponto deparamos com uma verdadeira neblina
mitológica. Mas não tão densa ao ponto de não podermos discriminar o sistema de Po Tolo dos dogons, ou seja, o
sistema de Sírius A (Ísis) e Sírius B (Nephtys). Temos até uma abstração: a órbita de Sírius B (Anúbis) é
bem clara.

Por onde Temple segue o caminho  mitológico,  seus argumentns inerentes à matéria tornam-se bastante
complicados.  Mas isso não surpreende. Sua intenção é desenterrar a tradição antiga dos dogons que ele considera a
tradição pura.  Para ele; a mitologia dos dogons veio do Egito, mas de um periodo anterior ao estabelecimento das
dinastias. Só que no Egito ela se perdeu quase que totalmente na neblina do desenvolvimento cultural, por causa
do seu caráter secretíssimo  e  das  estruturas  religiosas egípcias, cada vez mais complicadas: isto acabou
encobrindo totalmente o seu sentido primordial.

Mesmo assim, Temple descobriu na  mitologia  egípcia  muitos  elementos indicando uma ligação direta com a
mitologia dos dogons. Assim, Ísis nasceu em uma região sempre úmida. A respeito do caráter anfíbio dos
nommos, é possível pensar em um corpo coberto de água   —   Sírius A ou B.

Outro exemplo nos vem da astronomia árabe, cuja origem é egípcia. Na Constelação do Cão, à qual Sírius
pertence,  encontra-se  uma estrela cujo nome moderno é Wezen, originário do árabe Al Wazn , que significa
peso. Segundo os árabes, essa estrela era tão pesada que mal conseguia levantar-se acima da linha do horizonte.
Isso nos lembra muito a descrição da pesada estrela Sírius B.  Os árabes deram o nome de Al  Wazn também à
estrela Cymopus, na Constelação de Argo. Essa constelação tanto representa a arca de Noé como também o
Argo de Jasão com seus cinqüenta argonautas, na procura do Velocino de Ouro.

É bem típico do espírito egípcio representar a órbita de Sírius B ao redor de Sírius A através de uma nave
celestial. Na tradição antiga da Grécia, os 50 anos de órbita de Sírius B são representados pelos 50 argonautas.
Além disso, o número 50 tem um papel imensamente importante (pela sua persistência) na lenda dos argonautas,
ao incluir também a história das 50 filhas de Danaus, trazidas do Egito. E parece que as histórias dos argonautas
têm a ver com as viagens de grupos pré-históricos da região grega, que mais tarde avançaram até a África. O
número de 50 remadores no Argo nos faz pensar nos 50 nommos que, segundo os dogons, foram enviados pelo
deus Amma para a Terra em  uma espaçonave para ensinar a humanidade.

Os argonautas eram homens do mar. Os nommos eram seres com rabo de peixe e que viviam preferencialmente
na água. Ísis veio de um mundo úmido . . . Isto nos leva a um outro mito, a História da Babilônia do
historiador Berossus, contemporâneo de Aristóteles. Ele descreve  a  origem  da  Babilônia de forma semelhante
à origem da Suméria. Nessa  criação  tomaram parte criaturas estranhas, anfíbias, entre as quais estava Oannes.

Falando  sobre  Oannes  e  seus companheiros, Berossus jamais fala em deuses. Ao contrário, para ele trata-se de
criaturas estranhas,  animais  exóticos.  Segundo Robert Temple, é muito importante a idéia de Carl Sagan,
desenvolvida em seu livro Intelligent Life in the Universe (Vida Inteligente no Universo), de que depois do
degelo o interesse  das culturas mais longínquas sobre a  Terra aumentou muito , mesmo  limitando-se a uma
visita em alguns milhares de anos. Essas visitas depois  se tornaram mais frequentes .  O exemplo que Sagan dá a
uma visita  daquele tipo é justamente o aparecimento de Oannes, que , de acordo com a tradição sumeriana,
trouxe a civilização para a humanidade.

Como os nommos dos dogons, Oannes e seu grupo são anfibios .  lsto é, trata-se de seres que vivem  na água mas
que se movimentam bem na terra, e que tinham a aparência de sereias, machos e fêmeas.  Seria tudo isso fruto da
imaginação? Como já explicamos anteriormente, eles teriam vindo da Constelação de Sírius. Um detalhe
bastante peculiar é o de o deus celestial dos sumerianos chamar-se Anu,  que nos leva a pensar em Amma . Anu é

tambem é chamado “chacal selvagem”. E , como também frisamos , o chacal e o cachorro são igualmente
idênticos no mito.

E de novo  aparece a imagem da Constelação  do  Cão, aliás Sírius.

Os egiptólogos modernos, entre eles Wallis Budge, são de opinião que não se trata de uma semelhança ocasional.
Sómente uma fonte primordial e coletiva pode explicar essas semelhanças surpreendentes. A hipótese  mais lógica
de uma tal fonte coletiva leva-nos em direção de um conhecimento extra-oculto, proibido de ser revelado,
pertencente aos verdadeiros mistérios. Porém, mesmo as mitologias conhecidas e preservadas por nós revelam
muita coisa, resultante das semelhanças no terreno da tradição mitológica, que não tem nada a ver com o
intercâmbio entre culturas separadas pelo tempo e espaço. Jasão e seus 50 argonautas estão ligados à
Constelação de Sírius (Cão), mas uma !igação semelhante existe entre o herói sumeriano Gilgamesh e seus
50 companheiros, indicando a órbita de 50 anos da estrela anã, branca, invisível: Sírius B.

Sob cada uma das tradições antigas  citadas  esconde-se  sempre  a mesma  imagem  primordial, mesmo
arquétipo: a gênese dos dogons, que tem como ponto de origem a misteriosa Sírius B.

“Parece   incrível”,   diz  Robert Temple, que como acadêmico tinha que omitir muitos preconceitos e  , a idéia em
sí é  não  somente  inacreditável  como é  também  bastante  perturbadora.

“Mas   não  há outro jeito”,   ele  afirma ,  “quando  nos aprofundamos no que chamamos a origem da civilização
humana neste planeta, temos que contar com a possibilidade de que homens primitivos tenham recebido uma
quantidade de elementos culturais  das mãos de seres extraterrestres, verdades que deixaram rastros que hoje já
podemos decifrar”

Não há descrições mais concretas  que as dos dogons quando falam da chegada de Amma ou dos nommos.    As
espaçonaves pousaram na região Noroeste da sua terra. Eles fizeram um barulho comparável ao que as crianças
fazem quando batem pedras sobre pedras, como acontece durante determinadas comemorações em uma gruta
onde os ecos são bastantes amplificados. Essa descrição lembra muito as vibrações causadas por um avião a jato.
No pouso da espaçonave Argo temos um espetáculo  com  redemoinhos, tempestades de  areia e chamas que
saíam dela. Quando Argo está no chão,  aparece  uma  máquina  de quatro pés que o arrasta até o lago mais
próximo. A tripulação prefere ficar ali, o que parece compreensivel quando pensamos que os nommos respiram
através de
guelras.

Esse também era o caso de Oannes. Enquanto isso Amma ficou no céu,  na região de Sírius, ao lado de um
nommo chamado Die, substituto de Amma. Os nommos não poupam seus esforços para ajudar os terráqueos,
até sacrificando seus corpos para os homens poderem se alimentar com sua carne e beberem seu  sangue. Um
entre eles foi crucificado , sob a árvore Kilena, mas ressuscitou depois . . .

É provável que os dogons tenham conservado o núcleo mais importante da sua astronomia. Em todo caso,
Temple  achou que valia a pena investigar até que época da pré-história se estende o conhecimento da astronomia,
e até que ponto  ela pode  ser considerada     “impossível”    (tão  “impossivel” quanto os mapas de Piri Reis). 0
resultado é simplesmente extraordinário.  Um filósofo grego, Próclos (410-484), disse que no círculo fechado dos
discípulos de Platão, até  as vésperas da penetração definitiva , do cristianismo, tinha-se um conhecimento
adiantadíssimo a respeito do universo. Sómente mil anos mais tarde, com o impacto do Renascimento, esse
conhecimento começou a se desenvolver novamente  desde o início e com muitas dificuldades.  Ou, talvez, esse
conhecimento sempre tenha sido transmitido através de seitas secretas de iniciados em um mistério nunca
totalmente perdido.

Os egípcios identificaram Sírius a Ísis, sua deusa suprema. Quando o cristianismo se espalhou, o papel de Maria, mãe de Jesus, foi minimizado.  Com o correr do tempo, porém, aconteceu uma osmose corn a crença em Ísis, intensa em toda a região do Mediterrâneo e até nas terras  ocupadas  pelos  romanos. Cada vez mais Maria foi
sendo deificada. Podemos dizer que, em um determinado momento, ela se tornou muito mais popular que o próprio Cristo. Algumas vezes ela é venerada com sua imagem cercada de estrêlas, e é chamada SteIla Maris,
em uma imagem estranha, sem que o povo fique  ciente disso. Em alguns lugares da França, como por exemplo na catedral de Chartres, no Flandres (Halle), existe uma devoção  antiqüíssima ao  redor das Madonas Negras.
Não se trata de estátuas enegrecidas sob a influêñcia do tempo, mas de estátuas propositadamente esculpidas com
madeira preta. Todos os estudos dedicados a essas madonas mostram que os arqueólogos não sabem o que fazer
com elas. Alguns especialistas pensam tratar-se de relíquias de Ísis datando dos primeiros tempos  de veneração de
Maria , mas admitem que a cor negra ainda não foi explicada.

A esta altura , deve-se ter concluído  conosco o segredo : Maria foi identificada com Nephtys,  irmã negra de
Ísis, a misteriosa estrela invisível que os dogons chamam Po Tolo , e nós , Sírius B .

Extraido de um artigo de Hubert Lampo  –  1979

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rua Dr. José Afonso de Melo, N° 118, Sala 820 – Jatiúca, Maceió – AL. CEP 57.036-510.

*Site sem fins lucrativos

O homem consciente é verdadeiramente livre. Ele sabe que não sabe.

Louis Pauwels

Copyright © 2020. Detetive do Improvável. Todos os direitos reservados.