Close

sexta-feira, abril 19, 2024

Parapsicologia

Estudando Fantasmas

17 de janeiro de 2020

Estudando Fantasmas

Clique na foto para assistir nosso vídeo exclusivo sobre o tema.

Fantasma, na crença popular, é a alma ou espírito de uma pessoa falecida que pode aparecer para os vivos de maneira visível ou através de outras formas de manifestação. Descrições de aparições de fantasmas variam no modo como estes se manifestam.

A crença em manifestações espirituais dos mortos é comum, datando do animismo ou veneração dos mortos em culturas pré-históricas. Determinadas práticas religiosas — ritos funerários, exorcismos, e alguns costumes do espiritualismo e da magia — são especificamente designadas para agradar os espíritos dos mortos. Fantasmas são geralmente descritos como essências solitárias que assombram um local, objeto ou pessoa em particular a qual estiveram ligados em vida. Entretanto, j´foram relatadas histórias a respeito de exércitos, trens, navios e até mesmo animais fantasmas. È curioso ter que reconhecer que fantasmas estão presentes em todos os povos do mundo e em todas as culturas conhecidas. Algumas destas, entretanto, tem fantasmas malignos e perturbadores  diferenciados dos espíritos benignos envolvidos na veneração aos mortos.

Em muitos relatos tradicionais, fantasmas são frequentemente vistos como pessoas mortas procurando por vingança, ou aprisionadas na Terra por atos ruins que praticaram durante a vida. A aparição de um fantasma era considerada o presságio da morte.

Há vários relatos acerca da aparição de “damas de branco” em regiões rurais, que supostamente morreram de forma trágica ou sofreram alguma espécie de trauma durante a vida. Lendas de “damas de branco” são recorrentes em diversas culturas, e um denominador comum é o tema da perda ou traição de um marido ou noivo. Elas são frequentemente associadas a uma linhagem familiar específica, sendo portadoras da morte.

Lendas a respeito de navios fantasmas circulam desde o século XVIII, a mais notável delas sendo a do Holandês Voador.

O local onde fantasmas são avistados é descrito como assombrado, e frequentemente considerado como sendo a moradia de espíritos que podem ter sido antigos moradores ou relacionados de alguma forma àquela propriedade. A atividade sobrenatural no interior de residências é associada principalmente a eventos violentos ou trágicos ocorridos nestas, como assassinato, morte acidental ou suicídio. Mas nem todos os locais assombrados foram cenário de uma morte violenta, ou mesmo de atos de violência. Muitas culturas e religiões acreditam que a essência de um ser, como a “alma”, continua a existir após a morte. Algumas concepções filosóficas e religiosas sustentam que os “espíritos” daqueles que morreram não vão “embora”, mas permanecem presos dentro da propriedade onde suas memórias e energia ainda são fortes.

Antiguidade

Para muitos cristãos, a ideia de mortos que perambulam atormentando os vivos pode parecer balela. Mas, a imagem de um submundo onde os mortos moravam era comum no Antigo Oriente, sendo expressa no hebraico bíblico pelo termo tsalmaveth (literalmente “sombra-morte”). No Antigo Testamento, a Bruxa de Endor aparece durante o Segundo Livro de Samuel para conjurar o espírito (‘owb) de Samuel. Há várias referências a fantasmas em religiões mesopotâmicas, mais especificamente nas religiões da Suméria, Babilônia, Assíria e em outros estados iniciais da Mesopotâmia. Traços de tais crenças permaneceram nas religiões abraâmicas posteriores que dominaram a região. Acreditava-se que os fantasmas eram criados no momento da morte, levando consigo a memória e a personalidade da pessoa falecida.

Já para o espiritismo de  Allan Kardec, os fenômenos forma observados e atribuídos a uma inteligência incorpórea . Sua hipótese de comunicação com espíritos foi reconhecida por muitos de seus contemporâneos, entre eles vários cientistas e filósofos que compareceram a sessões e estudaram o fenômeno.

Já na comunidade cientifica,  mais precisamente para  Joe Nickell, do Comitê para a Investigação Cética, está claro que não existe evidência científica crível de que qualquer localidade foi habitada por espíritos de mortos. Presenciar fantasmas seria consequência das limitações perceptivas humanas e explicações físicas comuns, como por exemplo a mudança na pressão atmosférica em algumas casas que fazem com que as portas batam, ou as luzes de um carro refletidas através de uma janela durante a noite. De acordo com Nickell, a visão periférica pode ser facilmente enganada, especialmente tarde da noite, quando o cérebro está cansado e mais propenso a interpretar de maneira equivocada sons e visões.

Alguns pesquisadores, como Michael Persinger da Laurentian University, no Canadá, especularam que as mudanças nos campos geomagnéticos (provocadas pela pressão do núcleo terrestre ou por atividade solar) podem estimular os lobos temporais do cérebro e produzir muitas das experiências associadas a fantasmas Acredita-se que o som seja outra causa de supostas aparições. Richard Lord e Richard Wiseman concluíram que o infrassom pode fazer com que humanos isolados em um cômodo experimentem sentimentos estranhos, como ansiedade, tristeza, sensação de estar sendo vigiado e até mesmo calafrios. Desde 1921 especula-se que o envenenamento por monóxido de carbono, que provoca mudanças de percepção nos sistemas visuais e auditivos, pode ser uma possível explicação para casas assombradas.Também o fenômeno do fogo-fátuo, um gás fosforescente resultante da decomposição orgânica em áreas pantanosas e cemitérios, pode levar a crenças sobre fantasmas.

Deve-se ser considerado, entretanto,  que a descoberta da real existência de fantasmas, traria para a humanidade, uma resposta ha muito esperada por cada ser vivo que já habitou nosso universo: A comprovação definitiva que a vida continuaria além da morte, quem sabe, para o eterno e além.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rua Dr. José Afonso de Melo, N° 118, Sala 820 – Jatiúca, Maceió – AL. CEP 57.036-510.

*Site sem fins lucrativos

O homem consciente é verdadeiramente livre. Ele sabe que não sabe.

Louis Pauwels

Copyright © 2020. Detetive do Improvável. Todos os direitos reservados.