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terça-feira, março 19, 2024

Ufologia

Novo ataque de OSNIs?

12 de outubro de 2021

Novo ataque de OSNIs?

02 de outubro de 2021, um submarino nuclear americano relata ao comando naval, um forte choque com um objeto não identificado no Mar da China Meridional. Somente no sétimo dia do mesmo mês, a informação veio a público. A Frota do Pacífico se pronunciou oficialmente afirmando que o USS Connecticut continua em condição “segura e estável” e que o sistema de propulsão nuclear do submarino de classe Seawolf não foi afetado. Horas depois a ocorrência, o submarino foi retirado do Mar da China e levado para uma base americana de localização não publicada. Entre os poucos detalhes fornecidos estava a informação que não houve feridos no incidente. “A magnitude da batida no submarino está sendo analisada”, diz o comunicado da Frota do Pacífico.

O fato chamou a atenção da comunidade ufológica devido ao longo estudo que já existe sobre os chamados OSNIs, ou, Objetos Submarinos Não- Identificados. Tais mecanismos estariam presentes em centenas de relatos por todo mundo, sendo, incrivelmente registrado em 15 de setembro de 1492, no diário de bordo de Cristóvão Colombo. Seu relato inclui  OVNIS, e tais objetos foram vistos saindo ou mergulhando no oceano em grande velocidade.

Os escritos são deveras curiosos, como este, por exemplo:

“… Depois que o sol se pôs, ele navegou pela primeira vez para o oeste. Eles caminhariam 12 milhas a cada hora, e até 2 horas depois da meia-noite eles caminhariam 90 milhas, o que é 22 léguas e meia. Já o Almirante, às 22:00 da noite, estando na popa do castelo, viu fogo embora, por estar tão fechado, não quisesse afirmar que era terra, chamou Pedro Gutiérrez, pasteleiro do pódio do Rei, dizendo que parecia fogo, que ele deveria olhar, e ele olhou e viu. Também disse a Rodrigo Sánchez de Segovia que não viu nada porque não estava em um lugar onde pudesse ver. Depois que o Almirante disse isso, foi visto uma ou duas vezes, e era como uma vela de cera que subia e subia, o que para poucos pareceria uma indicação de terra, mas o Almirante certamente tinha que estar perto da terra…”

Ao longo dos anos posteriores, os textos do almirante foram estudados e reestudados por muitos, incluindo os historiadores da Marinha espanhola. Se considerou que Colombo poderia ter visto fogueiras na Ilha de Guanahaní (batizada por Cristóvão Colombo como São Salvador e local onde ocorreu o primeiro desembarque da tripulação nas Américas) . Porém, o tempo registrado entre os escritos das luzes vistas por Colombo presentes no Diário de Bordo e o posterior registro de seu marinheiro da gávea, primeiro homem a gritar “terra à vista”, excluíram essa hipótese.

Lembremos que tudo se passou na área do famigerado Triângulo das Bermudas. Local de muitos desaparecimentos desde então. Alguns escritores falam que muitas informações deixadas por Cristóvão Colombo permanecem até hoje ocultas do grande público desde a Santa Inquisição Espanhola. O motivo teria sido uma suposta heresia cometida por Colombo ao descrever as luzes que tinha visto no céu e comparar sua aparência a  “menorá judaica” (a conhecida peça de ouro utilizada nos Tabernáculos pelos judeus), Um de seus marinheiros, chamado Pedro Gutierrez, o denunciou ao Tribunal da Santa Inquisição, quando já estavam de volta a Europa. O tribunal da Santa Inquisição intimou Colombo a declarar o que, afinal, teria visto sair e subir do mar se elevando para o céu. Esse documento, hoje em dia, ainda se encontra guardado nos arquivos secretos da Cidade do Vaticano.

Quando o tema são os OSNIs, parece que todos aqueles que detém algum tipo de poder , preferem manter tudo que sabem bem longe da grande mídia. Estados Unidos e Rússia são exemplos clássicos disto.

Sim. Assim como seu grande rival, os EUA, a Rússia investe muito em tornar o tema dos UFOS desinteressante para o grande público, enquanto mantem grupos secretos investigando o assunto. Entretanto, existe por lá os que ousam, apesar das pressões e até ameaças, divulgar suas pesquisas particulares. O pesquisador Nikolai Nepomnyaschy descreveu em sua obra Iz Sekretnikh Arkhivov Razvedok Mira [Dos Arquivos Secretos dos Serviços de Inteligência Mundiais, Arkhad Press, 1998], um importante incidente ocorrido em 1960, quando um grande objeto submarino foi bombardeado pela Marinha da Argentina, na época em parceria com a União Soviética. Isso provocou uma forte reação por parte das autoridades e Nikita Krushev, o então líder do bloco socialista, enviou a seu representante na Argentina um pedido de informações detalhadas sobre o incidente. Outro exemplo de pesquisador do lado ufológico Russo é Vladimir Giorgiyevich Ajaja. Quando jovem, ele frequentou a prestigiada Escola Superior Naval M. V. Frunze, a mais antiga escola de oficiais de comando naval daquele país. O pesquisador serviu na Marinha Soviética e tornou-se próximo de alguns líderes da Armada Soviética e, depois, Russa. Ajaja escreveu uma monografia sobre UFOs para seus superiores e teve a oportunidade de inquirir oficiais da Inteligência que pesquisavam UFOs e OSNIs. Ele também participou de vários projetos de pesquisa oceanográfica, e o que descobriu é estarrecedor. O interesse do pesquisador pelos UFOs, entretanto, o colocou em uma situação delicada — Ajaja perdeu o emprego e tornou-se alvo de ataques da comunidade científica e do Partido Comunista. Seu nome foi manchado na imprensa soviética, seus trabalhos foram parar na lista negra e ele foi impedido de falar ou dar palestras para o público sobre o Fenômeno UFO. Felizmente, e por mais surpreendente que possa parecer, a Marinha lhe deu um emprego que lhe oferecia a invejável oportunidade de continuar seus estudos e pesquisas. Com a ajuda de amigos bem colocados dentro da força naval, Ajaja escreveu um artigo sobre o Triângulo das Bermudas para a respeitada revista científica soviética Nauka I Zhizhn [Ciência e Vida].

Em 17 de novembro de 1976, o pesquisador fez uma palestra sobre UFOs no Departamento de Pesquisa Subaquática da Comissão Oceanográfica da Academia de Ciências da União Soviética. Estavam presentes o seu superior, o presidente do departamento, P. Borovikov, e seu vice, E. Kukharkov, além de outras 29 pessoas. A palestra foi impressionante o suficiente para que os participantes decidissem incluir os avistamentos de UFOs dentro do mares e oceanos soviéticos nas atividades de pesquisas planejadas pelo departamento, evidentemente em segredo. Todos os dados coletados deviam ser devidamente pesquisados e analisados.

Décadas já se passaram e o governo russo é só mais um dos muitos que existem no mundo que investe em algo que, publicamente, não se divulga se conclusões são alcançadas. Resta-nos apenas se entregar a nossa imaginação, ou continuar em vigília para alguma pista que nos leve a uma resposta que justifique tanto investimento secreto público em um tema que eles fazem questão de divulgar que nada mais é do que bobagens e enganos. Perseveremos.

Cain Wolf

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